A falta de chuvas no país já provou a necessidade do investimento em outras fontes de energia, além dos recursos hídricos. E o Brasil tem grandes reservas de urânio. Nas terras da INB, onde encontra-se a Província Uranífera de Lagoa Real foram identificados 33 depósitos de urânio com alto grau de pureza, dentre os quais doze já foram pesquisados, passando à categoria de "jazidas". Uma vez iniciada a exploração, as jazidas passam a ser chamadas "minas". Além de contribuir com a produção da energia nuclear, a exploração do urânio pode trazer grandes benefícios com a geração de empregos e contribuir para o desenvolvimento social e econômico das regiões adjacentes. E o país promete ampliar sua atuação no setor a partir de 2015.
Já estão sendo licenciadas a exploração subetrrânea da Mina Cachoeira e a exploração a céu aberto da Mina do Engenho. A mina Cachoeira em Caetité, explorada pela INB, já produziu um total de 3.640 toneladas de concentrado de urânio. A mineração subterrânea, necessária para extrair o minério restante desta mina está em processo de licenciamento, com início da operação previsto para 2015.Também está prevista para o próximo ano a mineração a céu aberto da Jazida do Engenho, na área da Unidade de Mineração e Beneficiamento de Urânio em Caetité. Estima-se que esta nova jazida tenha capacidade de produção anual de 340 toneladas de concentrado de urânio durante 14 anos. O Ibama já analisa um Plano de Controle Ambiental, considerando as características e especificidades da Jazida do Engenho. Além dos estudos de viabilidade, o plano inclui processos de produção, controle, impactos associados à exploração e ações de comunicação e responsabilidade social.
As atividades realizadas na mina deverão contribuir para o desenvolvimento da região e melhoria da qualidade de vida da população. É intuito da empresa manter um canal de comunicação junto à população local, mantendo-a informada quanto às atividades realizadas.
Fonte: Jornal da Energia
http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=18148&id_secao=4
O acordo bilateral assinado em 1975 deveria vigorar, a princípio, por 15 anos. O acordo previa o desenvolvimento no Brasil de um programa com empresas alemãs para a construção de oito usinas nucleares, o desenvolvimento de uma indústria teuto-brasileira para a fabricação de componentes e combustível para os reatores e detenção da tecnologia para dominar o ciclo de enriquecimento de urânio. Ao longo dos anos pouco foi concretizado deste acordo inicial. Ainda assim, parceria entre os dois países perdurou durante quase 4 décadas.
Em outubro de 2014, a Comissão para Economia e Energia do Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) havia defendido a continuidade da parceria Brasil-Alemanha. Entretanto, sob a alegação de que o acordo nuclear não contribui para a segurança das usinas brasileiras, o Partido Verde alemão apresentou uma moção solicitando o cancelamento do acordo. Na primeira semana de novembro o parlamento alemão, recolocando a questão, concluiu que o acordo possui muito mais disposições e abrange mais aspectos do que apenas a construção e administração de usinas nucleares. Dentre outras disposições, o documento abrange questões relacionadas à segurança, proteção à radiação e não proliferação de combustível nuclear.
Por entender que o acordo continua a ser de interesse dos dois países, foi votada a continuidade da parceria entre os dois países pelos próximos 5 anos. Entretanto, apesar de negada a moção apresentada pelo Partido Verde, os parlamentares concordaram em analisar o documento para identificar possíveis alterações. No âmbito do acordo, anulamente são realizados encontros entre autoridades dos dois países, a saber: Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e Sociedade Alemã para a Segurança de Usinas e Reatores Nucleares (GRS). Além da troca de informação e experiências, são promovidos workshops e cursos, beneficiando o desenvolvimento e fortalecendo as realções entre os dois países.
Fonte: DW / Notícias/ Meio ambiente
http://www.dw.de/parlamento-alem%C3%A3o-decide-manter-acordo-nuclear-com-o-brasil/a-18046316
X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica
12 a 17 de abril de 2015 em Buenos Aires
A SBPR, que investe fortemente na participação do Brasil em eventos de âmbito internacional, reforça a importância da representatividade brasileira no X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica, que acontecerá em Buenos Aires em abril de 2015. Com conferências, palestras, mesas redondas e apresentação de trabalhos, o evento é uma grande oportunidade para troca de experiências, compartilhamento do conhecimento e consolidação de pesquisas em um espaço que promete reunir centenas de profissionais e pesquisadores de toda a América Latina. A organização do congresso já anunciou a nova data limite para a submissão de resumos. Confira no site do evento as áreas temáticas e as recomendações para o envio dos resumos. Participe!
Nova data limite para a submissão de resumos: 21 de novembro de 2014
Para informações sobre inscrições e áreas temáticas, acesse: http://www.irpabuenosaires2015.org/?page_id=378
Anais da International Joint Conference RADIO 2014
Publicados e disponíveis para download O comitê científico anuncia a publicação dos anais da International Joint Conference RADIO 2014, que já está disponível para download. A SBPR agradece o excelente trabalho e dedicação de todos os membros do comitê e parabeniza a todos os autores pela qualidade dos trabalhos apresentados.
Para download dos anais da RADIO 2014: http://www2.sbpr.org.br/radio2014/anais-radio2014.pdf
Sua representatividade é garantida pelas contribuições dos sócios por meio do pagamento de anuidades e pela dedicação dos membros no fortalecimento da proteção radiológica no Brasil. Para afiliar-se à SBPR ou renovar sua inscrição, basta acessar o site: www.sbpr.org.br, atualizar seus dados cadastrais e imprimir o boleto no valor de R$60,00 (50% de desconto para estudantes e técnicos).
Fundada em 1986,a Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica é uma entidade técnico-científica sem fins lucrativos, filiada a International Radiation Protection Association (IRPA) e a Federación de Radioprotección de América Latina y el Caribe (FRALC). Sua missão:
O presidente da SBPR, José Marcus de Oliveira Godoy, agradece a todos que contribuíram para a elaboração desta newsletter: Josilto de Aquino, Denise Levy, Alfredo Lopes Ferreira Filho e Bernardo Dantas